ATENDIMENTO SOMENTE NO ESTADO DE SP

Dedetização de Caracol

dedetização de caracol

Com uma equipe técnica especializada, equipamentos de última geração e produtos aprovados pela ANVISA, a Zet-Tec realiza dedetização de caracol em todo o estado de SP.

Caracol

De nome comum caracol, caracoleta ou caracoleta-de-jardim, esse molusco gastrópode pulmonado recebe o nome científico de Helix aspersa, pertencem a família Helicidae e subordem Stylommatophora, que também incluem as lesmas e os caramujos. Por falar em caramujos, é importante distinguir caramujos e caracóis, os primeiros animais são aquáticos, enquanto os caramujos são animais terrestres.

Caracóis são animais de hábitos noturnos, respiram através de um poro respiratório, são surdos, utilizam do tato e olfato para se situarem e procurarem alimento, possuem olhos com pouca visibilidade nas pontas de suas antenas, ao lado da boca fica o aparelho genital e a entrada e saída de ar dos pulmões (pneumóstoma), situado embaixo da concha. A concha do caracol é marrom-claro com manchas marrom-escuro, grande e esférica, podendo pedir até 32mm de diâmetro.

Habitat

Caracóis são moluscos gastrópodes terrestres, ao contrário dos caramujos que são aquáticos.

Caracóis podem ser encontrados em terra firme, solos úmidos e não encharcados.

É comum encontrarmos caracóis em locais que têm abundância de alimento, como jardins, pomares, hortas, plantações e todo tipo de vegetação.

Alimentação

Caracóis são animais herbívoros, ou seja, se alimentam somente de vegetais.

Consomem desde folhas e plantas em decomposição que encontrem no seu caminho, até verduras, frutas e algas. 

Seus alimentos preferidos são: alface, repolho, couve, acelga, trevo, cenoura, tomate, brócolis, pepino, maçã, banana, uvas, peras e morangos. Os caracóis evitam cítricos.

Ciclo de vida

Assim como as lesmas, os caracóis são moluscos hermafroditas, porém mesmo tendo ambos os sexos os caramujos necessitam de um parceiro para copular, pois sua reprodução é cruzada. 

Os caracóis depositam seus ovos em cascas, pois são ovíparos. O número de ovos postos varia de acordo com o ambiente e idade do pai, mas a média é 200 ovos por ninhada que acontece entre cinco e seis vezes em um ano. Os ovos eclodem cerca de 17 dias após a postura e em seguida os caracóis juvenis saem dos ovos já com suas conchas. Com seis meses atingem o tamanho de um caracol adulto.

O tempo de vida de um caracol é de três a cinco anos na natureza e em cativeiro geralmente vivem de cinco a seis anos, porém podem viver até dez anos.

Doenças transmitidas por caracóis

Caracóis são animais bem curiosos e apesar de não possuírem peçonha, podem transmitir doenças graves ao ser humano.

Meningite

A meningite é uma inflamação das meninges (três membranas que envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central). Existem a meningite bacteriana, viral e causada por fungos. A meningite bacteriana geralmente é transmitida de pessoa para pessoa por meio das vias respiratórias, gotículas e secreções do nariz e garganta, e outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos, como a Listeria monocytogenes e da Escherichia coli. A meningite viral pode ser transmitida de diversas formas como contaminação fecal-oral que podem ser adquiridos por tocar as mãos com uma pessoa infectada, tocar objetos ou superfícies que tenham o vírus e tocar os olhos, nariz ou boca, trocar fraldas de uma pessoa infectada ou beber água ou comer alimentos que contenham o vírus. Os arbovírus são transmitidos através de mosquitos contaminados. A meningite fúngica é transmitida através de fungos adquiridos por meio de inalação dos esporos (pedaços pequenos de fungos) que entram nos pulmões e podem chegar nas meninges.

Os sintomas da meningite variam de acordo com o tipo de meningite e idade do paciente. Os principais sintomas da meningite são: cefaleia, vômitos, enjoos, rigidez na nuca, febre, mal estar, convulsões e irritabilidade. A meningite bacteriana têm os sintomas mais precoces e intensos, enquanto nas meningites virais e fúngicas os sintomas costumam ser mais tardios e brandos. Meningites em bebês podem ser assintomáticas ou o bebê pode apresentar irritabilidade, vômito, mal alimentação, letargia, não responder a estímulos, e também pode apresentar moleira protuberante e reflexos anormais.

O tratamento da meningite depende do tipo de meningite e gravidade da doença. Geralmente a doença é tratada com antibióticos, antivirais ou antifúngicos e medicamentos para aliviar os sintomas. Casos graves da meningite pode ser necessário internação e cuidados intensivos com ventilação mecânica e monitoramento constante dos sinais vitais.

Angiostrongilíase

Angiostrongilíase é uma infecção larval de vermes do gênero Angiostrongylus. Angiostrongylus são parasitas de ratos (vermes pulmonares de ratos). As lavras excretadas são capturadas por hospedeiros intermediários como lesmas e caracóis, e também por outros hospedeiros transportadores que não são necessários para o desenvolvimento do parasita, mas mesmo assim podem transmitir infecção para o ser humano. O ser humano pode adquirir a doença ao ingerir caracóis ou lesmas crus ou mal cozidos, ou também por hospedeiros transportadores como caranguejos terrestres, camarões, rãs ou sapos.

O período de incubação da doença é de duas semanas variando de 2 a 45 dias. Os sintomas mais comuns da angiostrongilíase são: cefaleia intensa que vai e volta; dor intensa na nuca; rigidez na nuca; dificuldade de mover o pescoço; náusea; vômitos; febre; sensação de pressão ou de queimação na pele; formigamento na pele; distensão abdominal; confusão mental. Caso não seja feito o tratamento correto da doença ela pode ocasionar cegueira ou perda de força muscular.

Não há medicamentos específicos para a angiostrongilíase, a maior parte das infecções desaparecem sozinhas. No entanto, quando é necessário tratamento, é feito através de analgésicos, corticoides e remoção de líquido cefalorraquidiano frequentemente para reduzir a pressão no sistema nervoso central. Os corticoides são usados para diminuir a frequência da punção lombar terapêutica. Os medicamentos anti-helmíntica podem aumentar a resposta inflamatória porque resulta na liberação de antígenos do parasita. A maioria das pessoas apresentam uma recuperação autolimitada e se recuperam rapidamente.

Esquistossomose

A esquistossomose é uma doença parasitária causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni. A transmissão da doença acontece quando o ser humano (hospedeiro definitivo) infectado elimina os ovos do verme por meio das fezes humanas. Ao entrar em contato com a água os ovos eclodem e nascem as larvas que infectam caramujos (hospedeiros intermediários). Depois de 4 semanas as larvas deixam os caramujos na forma de cercarias e ficam livres nas águas. O ser humano é contaminado com a doença ao ter contato com essas águas. A doença não é transmissível de pessoa para pessoa.

A maioria das pessoas infectadas são assintomáticas, porém existem duas fases da doença, a fase aguda e a fase crônica.

Na fase aguda o paciente pode apresentar coceiras, dermatites, inapetência, febre, tosse, enjoos, diarreia, vômitos e emagrecimento. Na fase crônica geralmente o paciente fica assintomático, mas pode ocorrer diarreia, prisão de ventre, aumento do fígado, cirrose, aumento do baço, hemorragias provocadas por rompimento de veias do esôfago e barriga d’água.

O tratamento da esquistossomose nos casos mais simples é feito com o medicamento Praziquantel em dose única, receitado pelo médico e distribuído gratuitamente pelo SUS. Em casos mais graves da doença é necessário internação e até cirurgia, a depender da situação do paciente.

Fasciolíase

Fasciolose ou fasciolíase é uma doença causada pelo parasita Fasciola hepatica e às vezes pelo parasita Fasciola gigantica. Se trata de um verme achatado avermelhado e com o corpo foliáceo. O verme é popularmente conhecido como baratinha do fígado ou saguaipé e tem ampla distribuição geográfica. O trematódeo é encontrado no fígado e canais biliares de animais de sangue quente, ocorrendo com maior frequência em ovinos, bovinos, caprinos, suínos, búfalos e seres humanos. Os parasitas presentes nos canais biliares lançam os ovos pela bile e em seguida são eliminados juntos com as fezes. Em ambientes aquáticos darão origem aos miracídios entre 9 a 25 dias que nadam até encontrarem um caracol de água doce para se alojarem nos tecidos passando para a forma esporocistos onde formam-se rédias que se multiplicam de forma assexuada no caracol. Dentro das rédias são formadas as cercarias que irão deixar o caracol e ficarão aderidas à superfície das plantas aquáticas recebendo o nome de metacercária que são ingeridas pelos herbívoros quando se alimentam das plantas. O ser humano se infecta ao ingerir agrião. No trato digestivo, as metacercárias irão perfurar a mucosa intestinal alcançando o fígado e permanecem em seu parênquima por dois meses. Após esse tempo alojam-se nos canais biliares até atingirem a maturidade sexual e se reproduzirem assexuadamente iniciando um novo ciclo.

Os principais sintomas da fasciolíase são: dor do lado direito superior da barriga, febre alta, aumento do abdome devido à retenção de líquido, dor muscular, olhos e pele amarelados, vômitos e náuseas, perda de apetite, diarreia, coceira, perda de peso, mal estar e tonturas. Na fase aguda que ocorre durante a migração dos parasitas do intestino para o fígado surgem de 6 a 12 semanas após a infecção. Na fase crônica, a presença dos parasitas nos dutos biliares pode causar entupimento dos dutos e resultar em icterícia recorrente, pancreatite, pedras na vesícula, inflamação das vias biliares e câncer ou cirrose dos canais biliares do fígado.

O tratamento da fasciolíase deve ser receitado por um médico clínico geral ou infectologista com o uso de medicamentos antiparasitários, como triclabendazol, bithionol ou deidroemetina. Caso haja complicações no fígado como obstrução dos dutos ou cirrose, o paciente deve ser acompanhado por um hepatologista que se necessário indicará a necessidade de cirurgia para correção de obstruções.

A importância da dedetização de caracol

Caracol é um animal muito curioso devido à sua concha, mas apesar do molusco ser um animal muito curioso, causa muitos prejuízos econômicos e doenças graves.

O Helix aspersa é responsável pela transmissão de algumas doenças graves, que se não forem tratadas corretamente podem levar uma pessoa à óbito, como a esquistossomose, a angiostrongilíase e a meningite. 

Causam prejuízos econômicos à produtores rurais, pois se alimentam de vegetais e com isso as plantas ficam ficam sujas com o muco dos moluscos, além de ficarem totalmente cortadas e danificadas impossibilitando sua comercialização.

É essencial realizar a dedetização de caracol, pois são animais perigosos para a saúde humana, além de causarem prejuízos econômicos.

Sinais de caracol em seu imóvel

Sem dúvidas o sinal mais claro de que seu imóvel está com a presença de caracóis é os avistando. Avistar um caracol não é uma tarefa difícil devido a sua concha não ser tão pequena.

Outro sinal que você pode perceber é o rastro por onde se rastejam ao deixarem o seu muco brilhante. No entanto, não é possível diferenciar se o muco é de lesma ou caracol, sendo possível a identificação somente visualizando o animal.

Caracol possui hábitos noturnos, então para visualizar os moluscos devorando as suas plantas terá que ser durante a noite.

Durante o dia os moluscos ficam em repouso longe do calor e luz solar em algum local vertical, como muro, parede, cerca, entulhos, caule de plantas e folhagens.

Se o seu imóvel for um local úmido e com plantações, principalmente de couve e alface, é um local muito propício a ser um alojamento de caracóis.

Riscos de um local com caracol

Caracol é um animal vetor de doenças e prejuízos econômicos. Fique atento!

  • Vetor de doenças;
  • Após morte do caracol sua concha pode servir de abrigo para larvas do Aedes aegypti;
  • Reprodução descontrolada por não possuir predador natural;
  • Sujeiras devido ao muco por onde passam e folhas no chão;
  • Impedimento de comercialização de plantas;
  • Impedimento de consumo de hortaliças;
  • Contrair fasciolíase ao ingerir agrião e outras hortaliças.
Periodicidade da dedetização de caracol

De quanto em quanto tempo é necessário realizar a dedetização de caracol na minha casa ou empresa?

Podemos dizer que não existe uma periodicidade exata para realizar a dedetização contra caracóis. A periodicidade para realizar a dedetização irá variar de acordo com o grau de infestação, quantidade de plantações e tipo de solo.

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